Mensagem
“Tendo experiência com Deus”
Base Bíblica
Mateus 17:1 “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte”.

Na atualidade, observamos todos os dias, numa sociedade extremamente capitalista a necessidade de se ter uma experiência profissional para que as pessoas possam romper as barreiras do primeiro emprego, desta primeira oportunidade. O mercado é severo e rápido, quem não se capacita automaticamente ficam as margens desta sociedade, e em muitas outras situações descontentes, insatisfeitos, vivendo de outras situações que não eram as que sonhavam poder estar vivendo.
Este texto esta sendo redigido a uma parcela especifica da sociedade, qual público seria este? Você deve estar se perguntando. Escrevo para os que estão todos os dias dentro dos templos, pessoas que às vezes por falta de conhecimento ainda estão “insatisfeitos, vivendo mesmo como crente, situações da qual não é as que sonharam”.

Apostolo Paulo...
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras. 1 Tessalonicenses 4:16-18   

Para ser participante deste grande dia, é necessário experimentar Deus.

O texto que usamos como base para este texto nos diz que após um período o Senhor Jesus tomou consigo três dos mais chegados dos seus apóstolos e proporcionou-lhes uma experiência que serviria de base para estes durante o resto de suas vidas, enquanto homens de Deus.
No monte santo, Sua glória pode ser contemplada por estes três homens. O desejo de estar diante da gloria do filho de Deus foi tão grande, que Pedro não queria mais descer... Logo, tomou a palavra e queria erguer tabernáculos para Jesus, Moisés e Elias. A voz do Deus pai também foi ouvida naquele lugar e todos se maravilharam, mas era necessário descer.
Ora, quem não queria viver uma experiência desta grandeza?
Aprendo que para fazer a obra de Deus com propriedade é necessário ter uma experiência com este Deus.
João ao escrever seu evangelho foi enfático ao dizer, Cap 1 Versículo 14 “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.
Pelo meu entendimento, após viver esta experiência, ao ver nitidamente a Gloria do unigênito do Pai, ele começa a descrever um evangelho que é impar entre os quatro evangelhos, João deixa claro que Jesus é o filho de Deus e para que, crendo, todos possam vir a ter vida em seu nome.
Pedro em sua segunda carta Cap 1 Versículo 16, começa dizer aos crentes da necessidade de se buscar com lealdade a santidade em suas vidas e o verdadeiro conhecimento de cristo, além de repudiar a atividade de vários falsos profetas e mestres que surgiam na Ásia menor pervertendo a verdade bíblica ( homens que se diziam crentes, mas que nunca experimentaram o nosso Jesus).
Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade.
Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.
E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo.
O objetivo desta mensagem e alertar a igreja do Senhor a buscar incansavelmente experiências com Deus, experiências estas que moldam nosso perfil de servo de Deus e nos capacita a fazer a obra de Deus com fidelidade.
Poderíamos citar dezenas de homens dentro da bíblia sagrada que viveram momentos de intimidade com Deus, experiências estas que mudaram suas vidas (Enoque, experimentou Deus de maneira tão grandiosa ao ponto de não experimentar a morte), por isso o alerta, “Ainda há um pouquinho de tempo, o que há de vir virá e não tardara”, ainda há tempo para experimentar o nosso Deus.

Marcos Paula
Aux. Trabalho
IAD – Iúna- ES

"Servidores de Veneno"


Pastores que envenenam o seu próprio rebanho

Em 17 de setembro de 1978, o mundo ficou estarrecido com a terrível tragédia: o fanático líder religioso "Jim Jones" havia dado fim a todo seu rebanho.

Através de uso indevido da "Palavra de Deus", Jim Jones convenceu todo o povo a participar de um ritual chamado "Noite Branca".

Na ocasião, quase 1000 religiosos beberam suco de uva misturado com cianureto e potássio; e todos morreram.

Hoje, ano de 2011, não quero ser nenhum pouco polêmico, oportunista ou até mesmo sensacionalista, em afirmar que os pastores estão voluntária ou involuntariamente, repetindo o ato de Jim Jones, mas desta vez com um terrível "envenenamento espiritual".

Sabemos que somos o que comemos!

Se comemos morte; nosso corpo será morte.

Os judeus ortodoxos não comem camarão.

Eles afirmam que camarões se alimentam de cadáveres do mar, e por isso ao comer tais crustáceos, estaríamos ingerindo morte para nosso corpo.

Tem sentido a palavra, mas não é disso que quero falar!

Disse Jesus em João 6:51: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne."

Ele se fez o modelo de alimento espiritual para que tenhamos a vida eterna.

Ele é o fruto da vida eterna.

No Éden existiam duas árvores cujo fruto poderia modificar o espírito humano.

A primeira ficava bem no meio do jardim, e se chamava árvore da vida (cujo fruto dava a vida eterna); esta representava Jesus.

Ele mesmo confirma esta revelação, em João 6.51.

A outra ficava próxima à primeira, e chamava-se Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.

Esta foi colocada no Éden para disciplinar o homem (era como uma linha de fronteira, na qual o homem não deveria ultrapassar). Genesis 2.17.

Então vejamos, havia duas propostas de alimento para o povo de Deus:
a) Jesus - o alimento que dá vida eterna.

b) Conhecimento do bem e do mal - o alimento que traz morte.

Se você é pastor, a pergunta é pra você: Que tipo de alimento você tem dado a seu rebanho?

Atualmente estamos rodeados de todos os tipos de pregadores.

Eles entram e saem pelas nossas igrejas.

Sobem os altares e pregam suas verdades ou mentiras.

Sempre cheios de autoridade, carisma e testemunhos; cada vez fica mais difícil discernir se o alimento é realmente bom.

Eu posso dizer algo muito verdadeiro: Podemos identificar o caráter de um pastor de igreja, pelo tipo de pregador que ele costuma trazer a seu altar.
Sou do tempo em que os pastores se preocupavam mais com a Integridade da Palavra Pregada.

Enquanto o pregador falava, o pastor desfolhava a Bíblia a fim de saber se a pregação era baseada nas Escrituras.

Meu primeiro pastor, por exemplo.

Eu me lembro das vezes que ele tirou o microfone da mão de pregadores, argumentando com maestria versículos da Palavra de Deus.

Talvez você ache isso radical!

E talvez este seja o problema.

Os pregadores de hoje desenvolvem "fama ministerial" porque passaram pelos grandes palanques.

E dizem os pastores de igreja:

“Vou convidar o fulano, pois ele já pregou nas igrejas mais conceituadas. Certamente ele é bom!".

Sim!

Talvez o "fulano de tal" achou espaço em uma conceituada plataforma em um momento em que Deus realmente o usou.

Talvez ainda, tal fulano tenha conseguido oportunidade por obra do acaso, ou por uma indicação.

Não importa, ele esteve lá, e agora estará em muitos outros lugares.

Veja o tipo de pregador que tem subido nos púlpitos atualmente:

a) Pregadores de motivação:

b) Estes deixam a igreja em polvorosa.

c) São agitadores de alma; mas não tocam no espírito.

d) Especialistas em manipular emoções, conseguem extrair fortes aplausos, e a atenção da sociedade.

e) No dia seguinte está na boca do povo: "meu pastor trouxe um grande pregador".

f) Mas será que a Palavra pregada vai deixar frutos que permaneçam?

g) Lembre-se do que Jesus disse.


Pregadores de promessas financeiras: Deus é rico, e quer enriquecer seu povo.

Eu creio nisso.

Mas a geração de pregadores de promessas é identificada com facilidade, quando suas mensagens terminam frequentemente com uma chantagem emocional, exigindo entregas de bens, baseada na emoção e não na direção de Deus.

Existem pastores que não hesitam em saquear seu próprio rebanho.

Certa vez fui pregar na Bahia, e o pastor da igreja me disse: "Pastor, tire o máximo que puder de dinheiro de meu rebanho, e dividimos meio a meio".
Eu disse que não queria seu dinheiro.

No final do culto a igreja inteira caiu endemoniada, inclusive o pastor.

Foi um momento marcante de meu ministério!

c) Pregadores do ego: São aqueles que falam o que a igreja quer ouvir, e não o que ela precisa.

Se este tipo de pregador acertam na pregação, e atingem a gratidão do povo, terão portas abertas para sempre naquela igreja.

d) Pregadores de testemunho: A mensagem destes é baseada no seu passado.
Noventa porcento do tempo é contar história, e quase nunca dizem o que são agora.

Dizem "o diabo me usava assim e assado", mas dificilmente podem comprovar "mas agora Deus faz isso...".

Porque será que o povo não percebe?

e) Finalmente, pregadores de novas revelações: Estes vez por outra aparecem com uma "nova revelação da palavra".

Suas mensagens quase não tem bíblia; tem muito "achismo".

E como o povo gosta de novidade, parece que a Palavra Eterna já se tornou obsoleta.

Com todos estes tipos de pregadores, porque será que os pastores continuam a convidar gente assim?

Eu respondo: Eles não se preocupam com o tipo de alimento que seu povo está comendo.

Deixaram de oferecer Jesus (a árvore da vida), e passaram a dar a seu rebanho (o conhecimento do bem e do mal).

Mas eu quero dizer pastor.

O que define seu ministério não é o tamanho de seu rebanho, o que falam de sua igreja, ou o que sua igreja fala de você.

O que define seu ministério é: QUANTOS VÃO SE SALVAR GRAÇAS A SEU TRABALHO.

Não se engane no grande dia o Senhor vai querer prestação de contas.

Cuide-se.

Pr. Ricardo Ribeiro


Publicação extraida do Blog  http://prdanielsalesacioli.blogspot.com/